Esclarecemos mais uma vez que:
1- A J&F Investimentos reafirma que não há, nem nunca houve, nenhum contrato assinado ou qualquer relação entre o grupo e o senhor Paulo Roberto Costa.
2- Na tentativa de oferecer à J&F Investimentos a Astromarítima para venda, negócio cujo interesse foi declinado imediatamente, o senhor Paulo Roberto Costa foi apresentado à nossa empresa pelo senhor Franklin Mandim Pereira, ex-diretor da Blow-up Produções, e não pelo senhor Agenor Franklin Magalhães Medeiros, executivo da OAS, como sugere erradamente a reportagem do jornal.
3- A J&F enfatiza ainda que não se responsabiliza por anotações feitas em cadernetas pessoais do senhor Paulo Roberto Costa, com quem não tem qualquer relacionamento.
4 - A J&F Investimentos - um dos maiores grupos privados do Brasil, presente em mais de 50 países - preza pela transparência e segue rigorosas regras de governança no Brasil e no exterior.
5- A J&F sempre esteve e estará pronta para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais às autoridades competentes.
LAVA JATO: PF ERRA, VAZA AO ESTADÃO E PUNE FRIBOI
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Reportagem desta terça-feira,05/01/2014, do jornal Estado de S. Paulo é um exemplo de como vazamentos apressados e seletivos podem causar danos a reputações de terceiros; na manchete escandalosa, o jornal acusava o grupo J&F, que controla o frigorífico JBS, de ter um acordo com o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa; segundo a reportagem, a anotação de um certo “Franklein” indicaria até um acerto para pagamento de propina envolvendo Agenor Franklin Martins, executivo da OAS, preso na Operação Lava Jato; o Franklin é outro, falou ao 247, e a história é completamente diferente
6 DE JANEIRO DE 2015 ÀS 17:02
247 - Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, faz a seguinte anotação na sua agenda: "J&F 20/10/12. Consultoria Paulo (100%) Success fee 75% Paulo 25% Franklein. 3% empresa. 3% J&F". Foi o bastante para que a Polícia Federal conectasse o grupo J&F, que controla o frigorífico JBS, ao escândalo da Operação Lava Lato. Agentes da PF intuíram que "Franklein" seria Agenor Franklin Martins Medeiros, executivo da OAS preso na Lava Jato. E passaram a desconfiar que ele seria um agente responsável por repassar propinas, em nome da J&F.
A partir dessa conclusão, a história vazou para o jornal Estado de S. Paulo, que publicou uma manchete com tintas escandalosas: 'Planilha sugere acordo de J&F com ex-diretor de estatal'. Resultado: a conexão Friboi-Lava Jato, com óbvias conotações políticas, se espalhou pelas redes sociais, afetando até as ações do frigorífico na BM&FBovespa.
O problema, no entanto, é que a história é completamente diferente. O tal "Franklein", da anotação de Paulo Roberto Costa, é Franklin Mandim Pereira, publicitário de Goiás, que mantém boas relações com a família Batista, controladora da J&F. Em 2012, ele apresentou Costa ao empresário Joesley Batista. E o ex-diretor da Petrobras ofereceu ao grupo a compra de uma empresa chamada Astromarítima.
Como é comum em transações desse tipo, haveria uma comissão de sucesso, a chamada "success fee", de 6% do valor da transação (metade paga pelo comprador, metade pelo vendedor). Desta comissão, Paulo Roberto Costa ficaria com 75% e Franklin Mandim Pereira com 25%. Simples assim.
"Conheci o Paulo Roberto Costa, apresentei ao Joesley, ele levou um projeto de investimento e a ideia foi recusada", disse o verdadeiro Franklin ao 247. "Era uma operação normal, de mercado, que não tem nada a ver com esse outro Franklin da OAS".
No entanto, antes mesmo de apurar a história, a Polícia Federal vazou fragmentos de uma anotação na agenda de Paulo Roberto Costa para o jornal Estado de S. Paulo. Na pressa de gerar um novo escândalo, o que se conseguiu, apenas, foi manchar a reputação de um grupo empresarial e derrubar suas ações.