domingo, 29 de junho de 2014

Depois de 12 anos, O Globo publica dados sobre avanços dos governos Lula e Dilma

Fonte: Ministério da Fazenda
Jun 29, 2014

Num esforço para desqualificar Lula, jornal revela aos leitores 13 números que a imprensa tenta esconder

O jornal carioca publicou, sábado (28), reportagem que reproduz afirmações do ex-presidente Lula, feitas em palestra para dirigentes das Câmaras de Comércio dos países europeus (Eurocâmaras), na última terça-feira. O texto tenta desqualificar parte dos dados que Lula apresentou sobre o desenvolvimento econômico e social do país nos últimos anos.

Além de não alcançar seu objetivo, o jornal acabou publicando uma série de indicadores positivos sobre os doze anos de Governo Democrático Popular – que de outra forma não chegariam ao conhecimento de seus leitores. O leitor do Globo ficou conhecendo pelo menos 13 dados que confirmam os avanços do Brasil nesse período:

1) o salário mínimo teve aumento real de 72% nesse período;

2) o investimento público em educação passou de 4,8% para 6,4% do PIB;

3) o Prouni levou mais de 1,5 milhão de jovens à universidade;

4) a quantidade de brasileiros viajando de avião passou de 37 milhões por ano, para 113 milhões por ano;

5) a produção de automóveis no país dobrou para 3,7 milhões/ano;

6) o fluxo de comércio externo passou de US$ 107 bilhões para US$ 482 bilhões por ano;

7) o PIB per capita saltou de US$ 2,8 mil para US$ 11,7 mil;

8) a população com conta bancária passou de 70 milhões para 125 milhões;

9) as reservas internacionais do país, de US$ 380 bilhões, correspondem a 18 meses de importações, o que fortalece o Brasil num mundo em crise;

10) ao longo da crise mundial o Brasil fez superávit fiscal de 2,58% ao ano, média que nenhum país do G-20 alcançou;

11) os financiamentos do BNDES para a empresas têm inadimplência zero;

12) a dívida pública bruta do país, ao longo da crise, está estabilizada em torno de 57% (embora o jornal discorde desse fato)

13) há 10 anos consecutivos a inflação está dentro das metas estabelecidas pelo governo

O titulo da matéria é “Lula usa dados errados em palestra para empresários”. No esforço para justificar o título, O Globo encontrou dois “deslizes”, numa palestra que durou 90 minutos:

1) em 84% dos acordos sindicais realizados nos últimos anos foram obtidos reajustes acima da inflação, e não em 94%, como disse Lula. Somando acordos que incorporam o resultado da inflação, o índice sobe para 93,2%. No tempo do governo anterior, os sindicatos abriam mão de vantagens, e até do reajuste da inflação, para evitar mais demissões.

2) o Brasil é o terceiro maior exportador de alimentos do mundo, depois da União Europeia e EUA, de acordo com a OMC, e não o segundo, como disse Lula na palestra. O Globo lista separadamente os países da União Europeia por porto, o que faz da pequena Holanda o segundo maior exportador de alimentos do mundo. Ainda vamos chegar lá, porque nossa agricultura é a mais produtiva do mundo e o crédito agrícola passou de R$ 26 bilhões para R$ 156 bilhões em 12 anos.

A reportagem do Globo também cometeu seus “deslizes”, mesmo tendo sido alertada com documentos oficiais apresentados por nossa assessoria:

1) O Brasil foi, sim, o 5º maior destino de investimento externo direto (IED) no mundo em 2013, conforme disse Lula. O dado correto consta do Relatório de Investimento Mundial 2014 da UNCTAD, divulgado em junho. Este relatório corrigiu a previsão anterior do IED no Brasil em 2013, que era de US$ 63 bilhões, quando na realidade foi superior a US$ 64 bilhões. O Globo reproduziu o dado errado, que deixava o Brasil na sétima posição.

2) O ajuste fiscal determinado pelo governo nos anos de 2003 e 2004 alcançou, sim, 4,2% do PIB, conforme Lula afirmou na palestra. Na verdade, foi de 4,3% em 2003 e 4,6% em 2004, de acordo com a metodologia adotada pelo Banco Central naquele período. O Globo adotou a metodologia atual, que exclui do cálculo o resultado das estatais, e acabou contestando uma verdade histórica.

3) O Brasil é, sim, a segunda maior economia entre os países emergentes, depois da China, como disse Lula. O PIB brasileiro em dólares correntes, de acordo com a Base de Dados Mundiais do FMI (junho 2014), é de US$ 2,242 trilhões, superior ao da Rússia (US$ 2,118 trilhões) e ao da Índia (1,870 trilhão). O Globo prefere usar o critério de paridade por poder de compra (PPP), que ajusta os preços internos de cada país, eleva o PIB da Rússia e triplica o da Índia. Mas uma plateia de investidores, como a da Eurocâmaras, não está interessada em comparar o custo da Coca-Cola em cada país: quer saber qual economia é mais forte em moeda internacional, e isso o PPP não informa.

4) A dívida pública bruta do Brasil está, sim, estabilizada em torno de 57% do PIB desde 2006, como afirmou Lula. O Globo tomou como base o indicador de 2010 para afirmar, equivocadamente, que “no governo Dilma a dívida bruta subiu”. O ex-presidente estava se referindo ao período da crise financeira mundial. A dívida bruta era de 56% do PIB em 2006, subiu para 63% em 2009, primeiro ano da crise, e desde então oscila em torno dos atuais 57,2%. Isso é melhor visualizado no gráfico acima.

Todos cometem erros, como bem sabe O Globo. Apesar dos “deslizes” cometidos na reportagem de sábado, é muito importante que O Globo e outros jornais de circulação nacional passem a publicar os dados sobre os avanços sociais e econômicos do Brasil. Dessa forma, seus leitores terão acesso às informações necessárias para compreender como o e por que o Brasil mudou para melhor em 12 anos.

Assessoria de Imprensa do Instituto Lula

terça-feira, 24 de junho de 2014

O gol de Fred e a linha de impedimento


A FIFA errou ao mostrar impedimento de Fred no gol contra Camarões no dia 23/06/2014. A entidade não levou em conta a posição da bola. Na segunda foto, a Globo corrige o equívoco.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

NOTA DE REPÚDIO AO COLUNISTA REINALDO AZEVEDO

A Associação Paulista do Ministério Público (APMP), entidade que representa Promotores e Procuradores de Justiça do Estado de São Paulo, da ativa e aposentados, vem a público refutar e repudiar as declarações feitas pelo colunista Reinaldo Azevedo nesta quarta-feira, 18/06/2014, em seu blog hospedado no site da revista Veja, contra o Promotor de Justiça José Carlos de Freitas e o Ministério Público do Estado de São Paulo.

O direito à livre imprensa é fundamental no estado democrático de direito. A divergência de opinião, saudável e necessária. Por acreditar nisso, o Ministério Público, em São Paulo e em todo o país, sempre lutou por essas garantias. E foi exatamente pelo seu papel de relevância na redemocratização do país, na elaboração de nossa Constituição e na defesa da cidadania que jornalistas como Reinaldo Azevedo têm, hoje, direito e espaço para opinar.

Porém, nada autoriza a veiculação de agressões e ofensas gratuitas, e pior, com acusações infundadas e injustas. Não se pode tratar um agente público, que trabalha pela e para a população, de tal maneira. Não se podem permitir ataques baixos e grosseiros contra uma das instituições mais respeitadas de São Paulo e do Brasil. E, particularmente, contra um colega Promotor de Justiça cuja conduta prima pela seriedade, responsabilidade e qualidade do trabalho desenvolvido.

Por tudo isso, a APMP avaliza e defende a atuação do Promotor de Justiça José Carlos de Freitas e condena com veemência a postura lamentável do colunista Reinaldo Azevedo com relação ao colega e ao Ministério Público.

São Paulo, 10 de janeiro de 2014 (sic)

Diretoria da Associação Paulista do Ministério Público

segunda-feira, 16 de junho de 2014

APELO PÚBLICO AO STF, EM DEFESA DA JUSTIÇA E DO ESTADO DE DIREITO

Senhores ministros,

O Brasil assiste perplexo à escalada de arbitrariedades cometidas pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa. Já não se trata de contestar o resultado do julgamento da chamada AP 470 – embora muitos de nossos pátrios juristas ainda discutam inovações polêmicas daquele julgamento, como a chamada "teoria do domínio do fato", por substituir a presunção de inocência pela presunção de culpabilidade.

O Presidente do Supremo Tribunal Federal, ao invés de cumprir as decisões dessa Suprema Corte, nega direitos a alguns sentenciados, desrespeitando a decisão do próprio pleno do STF e a jurisprudência do STJ quanto ao cumprimento do regime semiaberto. Com isso ameaça levar ao caos o sistema prisional brasileiro, pois, aceito o precedente, cria-se jurisprudência não somente em desfavor dos presos e sentenciados, mas contrária ao espírito democrático que rege as leis de execução penal, inclusive.

É o caso de sua exigência de cumprimento em regime fechado de um sexto da pena de réus condenados a uma sanção a ser iniciada no regime semiaberto. Adotada, à revelia de entendimento do pleno desse Supremo Tribunal Federal, tendo como alvo os sentenciados, todos ao regime semiaberto, inclusive Delúbio Soares, João Paulo Cunha, José Dirceu de Oliveira e Silva e José Genoíno, levará angustia e desespero não somente a eles e seus familiares, mas a dezenas de milhares de famílias de sentenciados que cumprem penas em regime semiaberto, trabalhando para sustentar suas mães, esposas e filhos.

É preciso que o plenário do Supremo Tribunal Federal impeça a continuidade dessa agressão ao Estado de Direito Democrático. Concitamos, portanto, os Senhores Ministros integrantes dessa Corte Constitucional de Justiça a que revejam e corrijam tal violação de direitos praticada pelo Exmo. Sr. Presidente do STF, acatando o agravo impetrado pelos advogados dos réus.

O desrespeito aos direitos de um único cidadão coloca em risco o direito de todos, e o Brasil já sofreu demais nas mãos de quem ditava leis e atos institucionais, atacando os mais elementares direitos democráticos na área pública federal.

Os signatários:

Adriana Facina, antropóloga / Museu Nacional
Adriana Nalesso, vice-presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
Adriano Diogo, deputado estadual PT/SP
Alessandra Dadona, Secretaria de Movimentos Populares e Políticas Setoriais
Alex Martins, Presidente da OAB de Volta Redonda – RJ
Alexandre Cesar Costa Teixeira, coordenador do Núcleo do Barão de Itararé do RJ
Aline Amorim Cavalcanti Rolandi, bancária
Aline Sasahara, documentarista
Alípio Freire, jornalista
Almir Aguiar, presidente Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
Altamiro Borges, jornalista
Aluisio Almeida Schumacher, professor universitário e economista
Alvaro Luis Carneiro, Jornalista
Ana Corbisier, socióloga
Ana Laura dos Reis Corrêa, professora da Universidade de Brasília.
Ana Maria dos Santos Cardoso, educadora social
Ana Maria Müller, advogada
Ana Perugini, deputada estadual PT/SP
Ana Rita, senadora PT/ES e presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal
André Klotzel, diretor e roteirista cinematográfico
André Rota Sena, advogado
André Tokarski, secretário de juventude do PCdoB
André Tomio Lopes Amano, pós-graduando da FFLCH/USP
Andrea Maria Altino de Campos Loparic, Profa. Senior do Dep. de Filosofia FFLCH/USP
Andrei Koerner, professor do depto. de Ciência Política IFCH-Unicamp
Aníbal Diniz, senador PT/AC
Anselmo de Jesus, deputado federal PT/RO
Antonio Martins, jornalista
Antonio Mentor, deputado estadual PT/SP
Antonio Neiva, membro do diretório estadual PT-RJ
Antonio Othon Pires Rolim, economista
Araken Vaz Galvão, escritor
Armando Boito, professor de Ciência Política da Unicamp
Arthur Poerner, escritor, jornalista e advogado
Artur Bruno, deputado federal PT/CE
Artur Henrique da Silva Santos, secretário municipal do Trabalho da Prefeitura de São Paulo
Artur Scavone, jornalista
Aton Fon Filho, advogado
Beatriz Labaki, socióloga
Bepe Damasco, jornalista
Beth Sahão, deputada estadual PT/SP
Campos Machado, deputado estadual e líder PTB/SP
Carina Vitral, presidenta da União Estadual dos Estudantes de São Paulo
Carlos Alberto Valadares, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Tecnologia da
Informação
Carlos Augusto Abicalil, ex-deputado federal PT/MT, mestre em gestão de políticas públicas
Carlos Enrique Ruiz Ferreira, professor universitário
Carlos Gilberto Pereira, metalúrgico aposentado e anistiado político
Carlos Lungarzo, professor titular aposentado da Unicamp
Carlos Neder, deputado estadual PT/SP
Carlos Odas, Coordenador de juventude do governo do Distrito Federal
Cassio Nogueira da Conceição, membro da Executiva Nacional da JPT e do Diretório Nacional do PT
Celso Horta, jornalista
Chico César, cantor
Chico Diaz, Ator
Cid Barbosa Lima Júnior, engenheiro civil
Cilene Marcondes, jornalista
Clarisse Abujamra, Diretora de Teatro
Cláudio José Oliveira, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói
Conceição Aparecida Pereira Rezende, psicóloga
Consuelo de Castro, dramaturga
Dalva Figueiredo, deputada federal PT/AP
Danilo Camargo, advogado
Danilo Vianna Lopes, vice-presidente nacional da União Brasileira de Estudantes Secundaristas
Darby Igayara, presidente CUT-RJ
David Stival, professor universitário
Débora Duboc, atriz
Décio Lima, deputado federal PT/SC
Denise Paraná, jornalista
Dermeval Saviani, professor emérito da UNICAMP e pesquisador emérito do CNPq.
Dilson Marcon, deputado federal PT/RS
Dr. Rosinha, deputado federal PT/PR
Durval Ângelo, deputado estadual PT/MG e presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG
Edison Munhoz, membro da executiva Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro
Edison Tessele, advogado
Edson Santos, deputado federal PT/RJ
Eduardo Fagnani, economista e professor do Instituto de Economia da Unicamp
Eduardo Suplicy, senador PT/SP
Elói Pietá, ex-prefeito de Guarulhos
Elzira Vilela, médica
Emilia Maria Mendonça de Morais, professora aposentada da UFPB Recife - PE
Emilia Viotti da Costa, Professora Universitária - USP e Universidade de Yale (USA)
Emir Sader, sociólogo
Enio Tatto, deputado estadual PT/SP
Enzo Luis Nico Jr, geólogo
Eric Nepomuceno, escritor
Erik Bouzan, estudante de Gestão de Políticas Públicas- USP e secretário municipal da JPT
Erika Mazon, jornalista
Erminia Maricato, arquiteta e urbanista
Esther Bemerguy de Albuquerque, economista
Fábio Lau, jornalista e editor de Conexão Jornalismo
Fátima Cleide, servidora pública e ex-senadora PT/AC
Felipe Lindoso, antropólogo
Fernando Morais, jornalista e escritor
Fernando Nogueira da Costa, economista
Fernando Pacheco, economista
Gaudencio Frigotto, professor da UERJ
Geniberto Campos, médico cardiologista
Geraldo Cruz, deputado estadual PT/SP
Gerson Bittencourt, deputado estadual PT/SP
Gilberto Nahum, jornalista
Gilson Caroni Filho, professor universitário
Glauber Piva, produtor cultural
Guiomar Silva Lopes, médica e coordenadora de políticas para idosos da Secretaria Municipal de
Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo
Guto Pires, jornalista
Hamilton Pereira, deputado estadual PT/SP
Hélcio Antônio Silva, deputado federal PT/SP
Heloísa Fernandes, socióloga
Henrique Fontana, deputado federal PT/RS
Hersch Basbaum, escritor
Herta Vicci Pidner, professora universitária
Hildegard Angel, jornalista
Hugo Carvana, ator
Humberto Costa, senador PT/PE
Iara Bernardi, deputado federal PT/SP
Inácio Arruda, senador do PCdoB/CE
Iriny Lopes, deputada federal PT/ES
Izaias Almada, escritor e dramaturgo
Jacy Afonso - Executiva CUT Nacional
Jaime Cesar Coelho, Professor
Jean Tible, professor
Jefferson Lima, secretário Nacional de Juventude do PT
João Antonio de Moraes, presidente da Federação Única dos Petroleiros
João Batista Barbosa Silva, membro do PT/PA
João Capiberibe, ex-governador do Amapá e senador PSB/AP
João Cyrino, Conselheiro Universitário da UFG e Diretor do DCE-UFG
João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical
João Paulo Lima, deputado federal PT/PE
João Paulo Rillo - Dep Estadual PT/SP
João Paulo Soares, jornalista
João Pedro Stédile, coordenador do MST e Via Campesina Brasil
João Vicente Augusto Neves, advogado e secretário de Assuntos Jurídicos e da Cidadania de Franco
da Rocha/SP
João Vicente Goulart, presidente do Instituto João Goulart
Joceli Jaison José Andrioli, coordenador nacional do MAB (Movimento de Atingidos por Barragens)
José Antonio Garcia Lima, membro da executiva CUT-RJ
José Augusto Valente, engenheiro
José Ivo Vannuchi, advogado e ex-prefeito São Joaquim da Barra - SP
José Luiz Deu Roio, consultor
José Maria Rangel, presidente do Sindicato dos Petroleiros do Norte-Fluminense
José Roberto Pereira Novaes, professor UFRJ
José Zico Prado, deputado estadual PT/SP
Julia Helena Barbosa Costa Afonso, estudante
Juliana Borges da Silva, secretária Municipal de Mulheres do PT São Paulo
Juliana Cardoso, vereadora PT/SP
Júlio Turra, membro Comissão Executiva Nacional da CUT
Ladislau Dowbor, economista
Lafaiete Neves, professor aposentado da Universidade Federal do Paraná
Laura Tavares, Professora
Laurindo Lalo Leal Filho, jornalista e professor
Lauro César Muniz, dramaturgo
Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor
Leopoldino Ferreira de Paula Martins, Coordenador do Sindicato dos Petroleiros/MG e diretor da
FUP
Leopoldo Vieira, servidor público
Lia Ribeiro, jornalista
Ligia Chiappini Moraes Leite, profa. aposentada da FFLCH USP
Ligia Deslandes - Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Comércio de Minérios e Derivados
de Petróleo do Rio de Janeiro
Lilian Ribeiro, advogada
Lincoln Secco, professor titular do Departamento de História/USP
Luciana Santos, deputada federal e vice-presidenta nacional do PCdoB
Luciano D'Angelo, professor
Lucila Chebel Labaki, professora Unicamp
Lucy Barreto, produtora cultural
Luis Antonio Souza da Silva, presidente Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Rio
de Janeiro
Luiz Carlos Barreto, cineasta
Luiz Carlos Barros Bettarello, médico
Luiz Carlos Gomes, físico e professor doutor da USP
Luiz Claudio Marcolino, deputado estadual PT/SP
Luiz Couto, deputado federal PT/PB
Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado
Luiz Fernando Lobo, ator e diretor
Luiz Roberto Simon do Monte, ex-vereador
Manoel Cyrillo de Oliveira Netto, publicitário
Marcelo Magalhães, publicitário
Marcelo Rodrigues, membro da direção da CUT-RJ
Marcelo Santa Cruz, advogado, militante dos direitos humanos e vereador de Olinda pelo PT
Marcia Miranda, educadora popular, cofundadora e consultora do Centro de Defesa dos Direitos
Humanos de Petrópolis
Márcio Macêdo, deputado federal PT/SE
Marcio Meira, antropólogo
Marco Aurélio de Souza, deputado estadual PT/SP
Marco Aurélio Weissheimer, jornalista
Marcos Del Roio, professor da Unesp
Margarida Salomão, deputada federal PT/MG
Margret Althuon, economista
Maria Aparecida Antunes Horta, professora
Maria Aparecida da Silva Abreu, secretária nacional de Combate ao Racismo do PT
Maria Aparecida de Jesus, Chefe de gabinete do Deputato Estadual Durval Ângelo
Maria Aparecida Dellinghausen Motta
Maria Cecília Velasco e Cruz, professora doutora da UFBA
Maria Cristina Fernandes de Oliveira, contadora e assessora parlamentar
Maria da Conceição Tavares, Economista
Maria da Piedade Peixoto dos Santos
Maria do Carmo Lara, Ex-prefeita de Betim MG
Maria do Socorro Diógenes, Professora
Maria Fernanda Coelho, servidora da Caixa
Maria Fernanda Seibel, advogada
Maria Inês Nassif, jornalista
Maria José Silveira, escritora
Maria Lucia Alves Ferreira, produtora cultural
Maria Lúcia Prandi, deputada federal PT/SP e presidente do Diretório Municipal do PT de Santos/
SP.
Maria Luiza de Carvalho Armando, professora aposentada da UFRGS
Maria Luiza Franco Busse, Jornalista
Maria Luiza Tonelli, advogada e professora
Maria Regina Sousa, aposentada Piauí
Maria Silvia Portela de Castro, socióloga
Marilena Chauí, filósofa
Marilia Guimarães, Presidente da Rede Internacional de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais
em defesa da Humanidade – Capítulo Brasileiro
Marilza de Melo Foucher, jornalista e economista
Markus Sokol, membro Diretório Nacional – PT
Marlos Bessa Mendes da Rocha, Professor associado da UFJF
Michel Chebel Labaki Junior, engenheiro
Mina Nahum, aposentada
Misa Boito, membro Diretório Estadual – PT/SP
Morgana Eneile, gestora cultural e assessora parlamentar da comissão de cultura Alerj
Nelson Canesin, sociólogo
Nelson Pellegrino, deputado federal PT/BA
Osmar Prado, ator
Padre Ton, deputado federal PT/RO
Padre João, deputado federal PT/MG
Paulo Faria - Dramaturgo e Diretor de Teatro
Paulo Paim, senador PT/RS
Paulo Roberto Feldmann, economista e professor da USP
Paulo Roberto Ribeiro, jornalista
Paulo Serpa, antropólogo
Pedro Martinez, estudante de Direito
Pio Perreira dos Santos, Médico
Policarpo, deputado federal PT/DF
Regina Elza Solitrenick, médica
Regina Galdino, diretora teatral
Regina Célia Reyes Novaes, professora UFRJ
Renan Alencar, presidente da UJS
Renata Silveira Corrêa, economista
Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB
Renato Simões, deputado federal PT/SP
Ricardo Abreu, secretário de Relações Internacionais do PCdoB
Ricardo Gebrim, advogado, Consulta Popular
Roberto Requião, ex-governador do Paraná e senador PMDB/PR
Rodrigo de Sousa Soares, advogado
Rogério Sottili, secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo
Ronald Luiz dos Santos, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes
Roque Barbieri, deputado estadual PTB/SP
Rose Nogueira, Jornalista e defensora dos Direitos Humanos
Roseli Coelho, socióloga, professora Escola de Sociologia e Política
Rubem Murilo Leão Rego, professor livre docente da Unicamp
Rui Falcão, deputado estadual PT/SP e Presidente Nacional do PT
Samara Carvalho, bancária
Samuel Pinheiro Guimarães, diplomata
Sebastião Velasco e Cruz, professor titular do Departamento de Ciência Política da Unicamp
Sérgio Magalhães Gianetto, presidente do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro
Sergio Mamberti, ator
Sergio Muniz, documentarista
Silas Cardoso de Souza, advogado
Silvana Barolo, socióloga
Silvia Contreras, socióloga - BH/MG
Simão Pedro Chiovetti, sociólogo, deputado estadual PT/SP e Secretário Municipal de Serviços da
PMSP
Solange de Souza, historiadora do CEDEM/ Unesp
Stella Bruna Santo, advogada
Suzana Guerra Albornoz, escritora e professora universitária
Syr-Daria Carvalho Mesquita, coordenadora geral da Articulação de Lésbicas - Artlés
Takao Amano, advogado e membro da Comissão da Verdade da OAB/SP
Tania Cristina Barros Aguiar
Tania Nahum, advogada
Tata Amaral, cineasta
Tatiana Oliveira, cientista política e militante da MMM-RJ
Telma de Souza, deputado estadual PT/SP
Teresinha Pinto, PT/SP
Theotonio dos Santos, economista
Thiago Barreto, secretário executivo adjunto da ABRASCO
Thiago Rogerio Kimura, estudante
Thomaz Ferreira Jensen, economista
Tito – deputado estadual PT/SP
Toni Reis, secretário de educação e ex-presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas,
Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais)
Tuca Moraes, atriz e produtora
Úrsula Prudente Oliveira , membro da Frente Popular de Lutas - Barra Mansa, RJ
Vagner Freitas, presidente da nacional da CUT
Valéria Moraes, economista
Valmir Assunção, deputado federal PT/BA
Vanessa Grazziotin, senadora PCdoB/AM
Venício A. de Lima, professor universitário e jornalista
Vera Claudino, secretária
Vicente Candido, deputado federal PT/SP
Vicente Paulo da Silva, deputado federal PT/SP e líder do PT na Câmara
Virgílio de Mattos, Professor MG
Virna Pereira Teixeira, professora e membro do Diretório Nacional do PT
Vitor Carvalho, membro da executiva da CUT Nacional
Vitor Quarenta, secretário geral da União Estadual dos Estudantes de São Paulo
Wadih Damous, advogado
Wagner Homem, Escritor
Walnice Nogueira Galvão, professora de letras/USP
Wanderley Guilherme dos Santos, professor titular de Teoria Política (aposentado) da UFRJ
Waquíria Leão Rêgo, professora Titular de Teoria Social IFCH - Unicamp
Washington Luiz Cardoso Siqueira, presidente do diretório estadual do PT-RJ
Wellington Dias, Senador PT/PI
Wesley Caçador Soares, médico
Wilma Ary, jornalista
Wolf Gauer, diretor de cinema
Zé de Abreu, ator
Zenaide Lustosa, funcionária pública federal

domingo, 15 de junho de 2014

A Seleção está acima da política

* Dilma Rousseff

Em 1970, eu estava na cadeia. Naquela época, havia segmentos que diziam: “Se você torcer pelo Brasil, você estará fortalecendo a ditadura”. Isso era uma sandice. Para mim, esse dilema nunca existiu.

Eu havia sido presa em 16 de janeiro e, como agora, a Copa começava em junho. Naquela época, muitas pessoas que eram de oposição ao regime militar inicialmente começaram a levantar a questão de que a gente fortaleceria a ditadura se torcesse pela Seleção Brasileira. Eram muitas pessoas, no início. Elas foram diminuindo progressivamente. Até que não sobrou ninguém. Com o decorrer dos jogos, todos, os que estavam na cadeia e os que estavam fora, torceram de forma apaixonada pela Seleção Brasileira.

Vivíamos sob uma ditadura. Não havia direito de manifestação, direito de organização, direito à divergência. Havia tortura, perseguição e repressão. Mas essa nunca foi a questão. Eu e as minhas companheiras de cela nunca tivemos dúvidas e todas torcemos pelo Brasil, porque o futebol está acima da política.

O nosso sentimento pode ser traduzido no verso de Camões, em Os Lusíadas: “Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta”.

A Seleção Brasileira representa a nossa nacionalidade. Está acima de governos, de partidos e de interesses de qualquer grupo.

Ontem, hoje e sempre, o povo brasileiro ama e confia em sua Seleção.

* Presidente da República Federativa do Brasil

sábado, 14 de junho de 2014

Nota do Ministério do Desenvolvimento Social - Resposta à Folha de S. Paulo

“Sobre o texto “Dilma inflou dado sobre diminuição da miséria”, publicado na edição da Folha de S. Paulo de 12 de junho, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) esclarece que a fonte de informações utilizada para a gestão de políticas de redução da pobreza é o Cadastro Único para Programas Sociais, que contém dados atualizados sobre famílias de baixa renda.

Mais do que medir a quantidade de pobres, o cadastro viabiliza a ação do poder público para melhorar a vida dessas pessoas, que não são hipotéticas: têm nome, idade, endereço, perfil educacional, de trabalho e renda.

Pesquisas amostrais, como a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), não produzem essas informações. E mostram uma “fotografia” da pobreza, ao passo que registros administrativos como o Cadastro identificam quem esteve, está ou estará na pobreza em um intervalo de tempo. Portanto, a quantidade de extremamente pobres é maior no Cadastro.

Com base no Cadastro Único, 36 milhões de brasileiros estão fora da extrema pobreza por causa dos benefícios do Bolsa Família.

A redução da extrema pobreza foi mais acentuada nos últimos três anos. Medidas do plano Brasil Sem Miséria garantiram que nenhuma família beneficiária do Bolsa Família vivesse com menos do que os R$ 70 mensais por pessoa, valor que define a extrema pobreza, seguindo padrão internacional. Esse valor passou a R$ 77 neste mês de junho.

Ao longo de 2011, o reajuste no valor do benefício, a ampliação do limite de três para cinco benefícios por criança ou adolescente até 15 anos por família e a criação de benefícios para gestantes e nutrizes tiraram 3,1 milhões de pessoas da miséria. Em 2012, mais 16,4 milhões de pessoas superaram a extrema pobreza, como resultado da complementação de renda para as famílias com filhos até 15 anos. Em 2013, a complementação de renda para os extremamente pobres foi estendida a todos os demais beneficiários do Bolsa Família, e mais 2,5 milhões de pessoas superaram essa situação.




Com essas medidas do Brasil Sem Miséria, 22 milhões de pessoas superaram a miséria. Somadas às 14 milhões de pessoas que já haviam deixado a extrema pobreza desde o início do Bolsa Família, chega-se aos 36 milhões de pessoas que estão fora da miséria por causa da transferência de renda.

Os impactos das medidas adotadas até abril de 2013 ainda não estão refletidos completamente na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo IBGE. A próxima edição da pesquisa será divulgada em setembro deste ano, com dados colhidos em setembro de 2013.

É importante dizer que a superação da extrema pobreza não se limita à dimensão da renda. O Brasil Sem Miséria busca o melhorar a qualidade de vida das famílias nas áreas de educação e saúde, por exemplo, além de promover a inclusão produtiva.”

terça-feira, 10 de junho de 2014

A Copa das Copas

Por Dilma Rousseff

A partir desta quinta-feira, os olhos e os corações do mundo estarão voltados para o Brasil. Trinta e duas seleções, representando o melhor do futebol mundial, estarão disputando a Copa do Mundo, a competição que de quatro em quatro anos transforma a todos nós em torcedores.

É o momento da grande festa internacional do esporte. É também o momento de celebrarmos, graças ao futebol, os valores da competição leal e da convivência pacífica entre os povos. É a oportunidade de revigoramos os valores humanistas de Pierre de Coubertin. Os valores da paz, da concórdia e da tolerância.

A "Copa das Copas", como carinhosamente a batizamos, será também a Copa pela paz e contra o racismo, a Copa pela inclusão e contra todas as formas de preconceito, a Copa da tolerância, da diversidade, do diálogo, do entendimento e da sustentabilidade.

Organizar a Copa das Copas é motivo de orgulho para os brasileiros. Fora e dentro de campo, estaremos unidos e dedicados a oferecer um grande espetáculo. Durante um mês, os visitantes que estiverem em nosso país poderão constatar que o Brasil vive hoje uma democracia madura e pujante.

O país promoveu, nos últimos doze anos, um dos mais exitosos processos de distribuição de renda, aumento do nível de emprego e inclusão social do mundo. Reduzimos a desigualdade em níveis impressionantes, elevando, em uma década, à classe média 42 milhões de pessoas e retirando da miséria 36 milhões de brasileiros.

Somos também um país que, embora tenha passado há poucas décadas por uma ditadura, tem hoje uma democracia vibrante. Desfrutamos da mais absoluta liberdade e convivemos harmonicamente com manifestações populares e reivindicações, as quais nos ajudam a aperfeiçoar cada vez mais nossas instituições democráticas.

Em todas as 12 cidades-sedes da Copa, os visitantes poderão conviver com um povo alegre, generoso e hospitaleiro. Somos o país da música, das belezas naturais, da diversidade cultural, da harmonia étnica e religiosa, do respeito ao meio ambiente.

De fato, o futebol nasceu na Inglaterra. Nós gostamos de pensar que foi no Brasil que fez sua moradia. Foi aqui que nasceu Pelé, Garrincha, Didi e tantos craques que encantaram milhões de pessoas pelo mundo. Quando a Copa volta ao Brasil depois de 64 anos é como se o futebol estivesse de volta para a sua casa.

Somos o País do Futebol pelo glorioso histórico de cinco campeonatos e pela paixão que cada brasileiro dedica ao seu clube, aos seus ídolos e a sua seleção. O amor do nosso povo por esse esporte já se tornou uma das características de nossa identidade nacional. Para nós o futebol é uma celebração da vida.

Em nome de 201 milhões de brasileiras e brasileiros, estendo as boas-vindas aos torcedores da França e a todos os visitantes que vierem ao Brasil compartilhar conosco a "Copa das Copas".

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(*) Presidenta da República Federativa do Brasil

sábado, 7 de junho de 2014

Nota de Marina Silva sobre decisão do diretório do PSB de SP de apoiar o projeto político do PSDB no Estado

“Juntamente com todos os integrantes da Rede Sustentabilidade, discordo da indicação aprovada ontem na reunião do diretório estadual do PSB de São Paulo de apoiar o projeto político do PSDB. Para nós, isso é um equívoco. Consideramos necessário manter independência e lançar uma candidatura própria, que dê suporte ao projeto de mudança para o Brasil liderado por Eduardo Campos, e que dê ao povo de São Paulo a chance de fazer essa mudança também no âmbito estadual.

“A Rede Sustentabilidade não seguirá essa indicação. Em todo o país, estamos debatendo o assunto e apoiando nossos companheiros de São Paulo na busca de uma alternativa que supere a velha polarização PT-PSDB, e que proporcione apoio efetivo à candidatura de Eduardo Campos, que demonstre uma nova forma de fazer política e, principalmente, que represente os ideais de democracia e sustentabilidade expressos no programa de nossa Aliança.

“Esperamos que os companheiros do PSB, em sua convenção estadual, não levem adiante essa proposta. Nesse sentido, manteremos o diálogo aberto e respeitoso. Mas, desde já, deixamos clara nossa posição de que, caso essa indicação não seja revertida, seguiremos caminho próprio e independente em São Paulo.

“A nova força política que emerge no Brasil, interpretando o desejo de mudança tantas vezes manifestado por milhões de pessoas, encontrará também em São Paulo sua legítima expressão”.

Marina Silva